quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Entrevista da Nova Ordem Social à revista Szturm!! [Português]


ENTREVISTA DO NOS À REVISTA "SZTURM"!!! [Português]
Q: Saudações, estamos contentes de entrar em contacto convosco. Em primeiro lugar, fala-nos do NOS. A tua organização ainda não é grande nem muito conhecida. Vocês ainda são um movimento recente, tal como o Szturmowcy (Sturmtroppers). Podes falar aos leitores da Szturm sobre vocês? Há quanto tempo existem, em que áreas estão activos, e qual o vosso objectivo?
Também estamos contentes de estabelecer contacto com o vosso movimento, é um prazer encontrar um grupo com uma identidade ideológica tão próxima da nossa e com objectivos tão parecidos. 
A nossa organização é muito recente e foi reativada apenas há alguns meses. Resultou do facto de não existir nenhum partido nacionalista genuíno no nosso país neste momento. No passado existia um, o PNR, no entanto foi corrompido ideologicamente, o que levou a que muitos dos seus membros o abandonassem e se juntassem ao NOS. Neste momento o PNR é no máximo um partido populista e patriota de direita.
O NOS foi fundado pelo Mário Machado, um ativista de longa data dedicado à causa desde os seus 14 anos. Foi criado enquanto ele estava na prisão, (ele foi punido pelo sistema principalmente pelas suas ideias políticas, “discurso de ódio”, crimes de pensamento, e também por alguns erros da sua juventude oportunamente aproveitados pelos nossos inimigos).
Desde então o nosso movimento tem crescido, o Mário está agora livre e capaz de guiar o movimento, e isto deixa-nos a todos muito felizes, pois os melhores dias que o nacionalismo teve no nosso país foram durante a altura em que ele estava a liderar e a trabalhar totalmente pela nossa causa.
Temos células em todo o país e estamos presentes no mundo real, organizamos encontros, demonstrações, acções de solidariedade, ativismo de rua, etc. Estou muito optimista quanto ao futuro do nosso movimento.
Os nossos objetivos são primeiro criar um movimento forte e poderoso e depois um partido político, que apoie o nosso povo com acções de solidariedade, que faça combate metapolítico mudando a cultura e ideias no nosso país, e que talvez um dia tome o poder, ou assista uma força amigável externa na transformação do nosso país ou na expansão de um possível bloco geopolítico nacionalista.
O nosso objectivo final é a criação de uma união geopolítica identitária de povos Europeus, englobando o máximo possível todas as regiões do globo de população predominantemente Europeia, assegurando assim um futuro para o nosso povo e civilização. Para atingir este extremamente ambicioso mas necessário objectivo, esperamos desenvolver cooperação com movimentos congéneres, como vocês no Szturmowcy ou o movimento ucraniano Corpo Nacional. Nós partilhamos o mesmo objetivo da ‘Reconquista’.
Q: Vocês descrevem-se como “movimento social-nacionalista, identitário e pan-Europeu português ‘Nova Ordem Social’”. Podes-nos descrever estes componentes ideológicos: nacionalismo social, identitarismo e Pan-Europeísmo?
Sim. Em primeiro lugar nós não concebemos o Nacionalismo sem Socialismo. O Nacionalismo implica uma sociedade orgânica, e para que isto seja desta forma, o todo tem que se sobrepor ao indivíduo ou a interesses sectários, isto é o que chamamos de Socialismo. Mas o nosso Socialismo é, claro está, não-Marxista, pois nós reconhecemos as Leis Naturais e a necessidade de hierarquia, bem como a desigualdade omnipresente na Natureza.
Somos identitários porque acreditamos que a identidade (o factor definidor na formação de grupos e comunidades) é algo com valor intrínseco e que tem que ser preservado como uma entidade evolucionária inadulterada e em progressão. Nós tendemos a associarmo-nos com aqueles com quem temos mais semelhanças, e isto é um fenómenos universal no mundo natural que emergiu em todo o lado como resultado das leis evolucionárias (é evolucionariamente benéfico apoiar aqueles com quem partilhamos mais semelhanças), e assim, por esta razão, pensamos que o melhor tipo de sociedade é aquela que é homogénea, pois será sempre mais unida, orgânica e saudável.
Nós concebemos vários níveis de identidade, e aqueles nos quais estamos mais interessados são o étnico/carnal (língua comum, tradição, história, origem) e o racial/civilizacional (biologia comum, civilização, espírito). Pensamos que ambos estes níveis devem ter um reconhecimento correspondente a nível de organização política, isto é; uma federação civilizacional de etno-regiões.
Somos, claro está, pan-Europeístas, pois consideramos a nossa identidade civilizacional/biocultural como um valor superior em si próprio, e também porque acreditamos que, no mundo moderno, apenas grandes blocos geopolíticos podem ser jogadores políticos importantes capazes de implementar projectos e decisões em larga-escala. É certo que se nós Europeus queremos ter um futuro digno do nosso passado, teremos necessariamente de nos unir.
Q: Como nacionalistas pan-Europeus apoiam a criação de um organismo político maior na Europa, uma união supranacional, ou apoiam a cooperação de estados nacionais na sua forma actual?
Somos flexíveis em certa medida, mas tendemos a defender a organização federal. Uma federação de etno-regiões ou etno-estados.
Q: O NOS é um movimento social-nacionalista. Qual é a vossa atitude em relação ao capitalismo, os seus efeitos e forma de funcionamento? Sabemos que criticam o capitalismo, qual é a vossa alternativa?
Tal como expusemos no nosso manifesto, pensamos que o Capitalismo é um aspecto do Liberalismo, que faz o Homem perder os seus valores transcendentes e reduzir todo o seu interesse ao dinheiro e aos bens e prazeres materiais que este pode comprar. É graças ao Liberalismo que vivemos numa sociedade materialista, degradada, degenerada e decadente, onde tudo é relativizado e onde valores imemoriais como a Coragem, a Honra ou a Nação são vistos por muitos como taras ridículas…
Como alternativa a esta visão do mundo e sistema degenerados, o NOS defende o Socialismo Nacional. Isto é, não um socialismo centrado no objectivo de distribuir uniformemente os bens materiais ou o dinheiro, mas baseado na ideia do serviço do indivíduo ao bem superior da comunidade nacional, numa sociedade orgânica, hierárquica e saudavelmente competitiva.
Q: Como nacionalistas pan-Europeus qual é a vossa atitude quanto ao chauvinismo e ao revisionismo? Há lugar para estes elementos hoje em dia?
Acreditamos que apenas idiotas podem defender tais posições. Qualquer pessoa com o mínimo de discernimento e racionalidade pode ver que nenhum povo Europeu terá futuro individualmente de forma isolada, sem cooperar com os seus povos irmãos. O isolamento não é uma opção. Talvez não fosse assim tão estúpido (ainda que repulsivo) há centenas de anos atrás, quando o mundo pertencia aos Europeus, mas hoje em dia é uma ideia insana.
Os movimentos nacionalistas deveriam ser purgados destes imbecis, pois não temos nada a ganhar com a sua presença, pelo contrário.
Q: Qual é a principal forma de activismo da vossa organização? Que acções realizam? Qual é o vosso principal campo de actividade?
Neste momento ainda estamos a tentar crescer e a estabelecermo-nos. Como já disse, fizemos acções de solidariedade, demonstrações, distribuímos propaganda, fazemos activismo de rua, etc. No futuro, quando nos tornarmos um movimento poderoso, planeamos trabalhar tanto a nível político como metapolítico.
Q: Como reagem os poderes governativos ao activismo nacionalista em Portugal? O nacionalismo tem aceitação social?
Infelizmente não muita… O nosso povo tem pouco apego às nossas raízes e identidade étnica, e o facto de que fomos um poder colonial talassocrático não ajudou muito. Pretendemos trabalhar para mudar a cultura e mentalidade do nosso povo, aproximarmo-nos da Europa de Leste, culturalmente e politicamente.
Há uma repressão muito forte por parte dos poderes instituídos, e a nossa constituição e leis nacionais foram criadas de forma a acomodar tanto o Comunismo como o Liberalismo, ao mesmo tempo que se exclui o Nacionalismo/Terceira Posição.
Q: Na tua opinião qual é o maior inimigo da Europa? Capitalismo, Liberalismo, Marxismo Cultural, ou talvez outra força, talvez todos estes elementos em conjunto?
A aliança do Liberalismo (estabelecido na economia) e do Marxismo (estabelecido na cultura/organização social). Ambos trabalhando em conjunto de forma integrada para a destruição do valor central do Nacionalismo (o valor da Nação e Identidade), através da promoção do Globalismo e da entropia biocultural.
Q: Portugal, tal como a Espanha e Polónia há uma forte religiosidade e apego ao Catolicismo. Qual é a vossa atitude em relação à religião, qual a significância da religião e catolicismo na Europa actual? O NOS tem algum carácter religioso específico ou afasta-se disto?
Não, não nos associamos exclusivamente com uma religião. Para além de cristãos temos muitos pagãos no nosso movimento (eu incluído). No entanto favorecemos o ideal da espiritualidade em qualquer forma positiva que este se apresente. Pensamos que a espiritualidade é natural à Humanidade, e sem valores transcendentes, sejam eles Deus, a Natureza, os deuses, o Espírito, o Amor, a Honra, ou a Justiça, o Homem torna-se um ser degenerado e materialista, apenas preocupado com o prazer material e o dinheiro. Isto leva ao caos e à destruição da sociedade.
Q: No vosso manifesto falam de identidade e isto leva-nos ao critério de nacionalidade. Agora na Polónia, depois do 11 de Novembro, também está a ocorrer uma discussão sobre este assunto. Na vossa opinião quem é um Português e um Europeu? Que elementos definem a nacionalidade ou identidade nacional?
É impossível discriminar com base na raça ou etnia de acordo com as leis do nosso país. Portanto não o fazemos. Defendemos um critério para a cidadania Europeia e Portuguesa baseado no Jus Sanguinis de pai e mãe (é cidadão quem é filho de pai e mãe cidadãos, uma simplificação da Lei de Péricles). Estabeleceríamos uma data remota de referência antes da qual todas as pessoas nascidas na Europa seriam Europeias (assim excluindo imigrantes que adquiriram nacionalidade). Pessoas de ascendência Europeia fora da Europa seriam incluídas, claro.
Q: Qual é a vossa atitude em relação à Natureza e ecologia na ideologia do NOS? Eu pergunto porque muitos movimentos, incluindo o Szturmowcy ou o GLF, tocam neste assunto.
A ecologia é importante para nós, na verdade a cor verde no nosso símbolo representa a Natureza e as suas Leis. A Natureza é a nossa mãe, criadora e sustentadora. Temos o dever de a respeitar e de a preservar.
Q: Sei do teu interesse na conferência de 10 de Novembro e na manifestação do Black Block na marcha de independência. Qual é a vossa opinião sobre isto? Faz sentido este tipo de abordagem ou seria melhor uma apresentação mais ‘normal’? O que pensam de estabelecer relações com o Black Block? É assim que se deve apresentar o nacionalismo radical?
Nós apoiamos todas as formas de nacionalismo genuíno dentro da lei. Ainda não temos esses tipos de movimentos em Portugal, mas cooperaríamos com prazer.
Q: Última questão, agora sobre geopolítica. Vocês demonstram muita simpatia pelo Corpo Nacional e AZOV (Ucrânia), pensam que a nossa cooperação com os nacionalistas ucranianos é muito positiva, apoiam o projecto do Intermarium? Pensam que o Intermarium pode ser a chance para o renascimento da Europa, algo que pode iniciar um processo de transformação positivo no nosso continente?
Sim! Nós estamos extremamente esperançosos e entusiasmados com o projecto do Intermarium!
Infelizmente, sendo realistas, achamos que a parte ocidental da nossa civilização está a mover-se em direcção a um futuro muito sombrio… demograficamente, economicamente, culturalmente, etc. Assim vemos a Europa de Leste como uma centelha de esperança, uma luz no meio da escuridão, que preserva a verdadeira Europa enquanto tudo o resto à nossa volta se degrada e se torna em ruínas.
Acreditamos que no futuro, a nossa metade da civilização Europeia, pode ter de enfrentar uma guerra civil étnica e religiosa, numa altura em que o nosso povo está fraco, apático, sem valores, ideais ou motivação. Dado isto, pode muito bem acontecer que a força geopolítica do Intermarium se venha a tornar a salvadora da Europa, expandindo-se e regenerando o resto do mundo Ocidental depois deste cair no caos, destruição e degradação.
Estamos especialmente agradecidos os militares do AZOV, que incluiam (e ainda incluem) muitas pessoas não só da Ucrânia mas também de todo o mundo Europeu. Eles lutaram ferozmente e corajosamente, travando o invasor Euroasiático, e graças ao seu esforço, não só a Ucrânia sobreviveu, como agora é hospedeira do mais poderoso movimento nacionalista pan-Europeu do mundo, com uma organização militar enorme, grupos metapolíticos e grupos de activistas, todos muito determinados na luta, tal como os militares estavam durante a guerra.
A Ucrânia, a terra onde os nossos antepassados Indo-Europeus emergiram, é agora especialmente, entre os países de leste, uma centelha de esperança para o futuro do nosso povo Europeu. Acredito que será uma questão de tempo até que os nacionalistas ucranianos ganhem controlo do governo. Daí para a frente a Reconquista começará - Ucrânia, Intermarium e toda a Europa!
Q: Obrigado pela entrevista, queres dizer mais alguma coisa aos leitores da “Szturm”?
Também vos agradecemos muito pelo vosso interesse na nossa organização e pela vossa camaradagem. Eu diria aos leitores da Szturm que a Polónia tem um papel muito importante a desempenhar no futuro da nossa civilização, e portanto uma responsabilidade ainda maior está nas mãos dos nacionalistas polacos. A Polónia é um país grande, com uma cultura favorável, vocês têm uma grande chance de se estabelecerem e ajudar na criação do Intermarium.
Esqueçam as rivalidades mesquinhas, hoje estaremos juntos ou morreremos para sempre como povo.
O coração da Europa é agora aí onde vocês estão, e a nossa querida civilização e povo depende de todos nós. Estamos com vocês neste esforço, e a vossa vitória será uma vitória para todos nós.
Viva a Vitória!

1 comentário:

  1. bom dia a todos que se possa não estou a receber noticias da pag NOS
    existe algum problema eu estou em timor leste

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