sexta-feira, 25 de agosto de 2017



Entrevista aos nossos amigos polacos da Terceira Via, agora em português.
Q: Saudações camaradas polacos! Estamos contentes por estabelecer ligações com os nacionalistas da Polónia, pois a cooperação entre todos nós no Mundo Europeu é essencial para o sucesso, e um resultado natural da nossa identidade etno-civilizacional comum. Esperamos com esta entrevista informar os nacionalistas portugueses (e outros) sobre a situação na Polónia e aprender com o movimento nacionalista no vosso país. Comecemos então com uma pequena introdução à Terceira Via (Trzecia Droga), as vossas ideias, história e objectivos. Falem-nos do vosso movimento por favor. Falem-nos também sobre os vossos planos a longo-prazo e a possibilidade de criar um partido político.
Saudações irmãos! A nossa organização estabeleceu-se há quatro anos atrás. No início éramos um grupo de jovens nacionalistas, que estavam cansados dos nossos líderes desajeitados e imprudentes. Estávamos contra a lentidão geral na nossa comunidade. Queríamos criar um grupo de um tipo totalmente diferente. Sem a estrutura rígida, e padrões tradicionais. Um grupo que não repetisse os mesmos erros sempre. Sem covardes e oportunistas. Todos fizémos grandes sacrifícios pela nossa ideologia, démos tudo pela Terra que nos alimentou e educou. Então não tínhamos apenas uma coisa na altura: um certo centro pelo qual fazer a nossa voz ser ouvida no mundo inteiro!
E fizémo-lo! Hoje podemos dizer que a Terceira Via se tornou uma parte importante da comunidade nacionalista polaca. Somos uma família, onde os laços ‘organizacionais’ estão misturados com os pessoais e privados. Trabalhamos em muitas bases diferentes. Organizamos demonstrações, protestos, acções directas, mas também (ou talvez deva dizer: “acima de tudo”) palestras, encontros e conferências. Temos o portal http://3droga.pl/



também. Agora este é um local onde toda a gente pode encontrar material bom e interessante, não apenas da Polónia. Todas estas coisas de que falo não foram feitas por falsa fama. Tudo o que fazemos é pelo nosso povo e pela nossa Causa. Não existe agora, nem nunca existirá, outro propósito para nós. O nosso nacionalismo é uma ideologia sem cedências, fanatismo e amizade sem oportunismo, esta é uma revolução do pensamento e do activismo. Simplesmente:

Terceira Posição!
Os nossos planos? Queremos desenvolver projectos nos quais estamos envolvidos neste momento. Queremos fazê-lo enquanto tivermos tempo e poder. O que posso dizer agora: planeamos publicar o nosso próprio jornal. Provavelmente no inverno. Terá uma forte mensagem radical. Respondendo à vossa pergunta sobre o partido político: para ser sincero, nunca pensámos nisso. A nossa revolução certamente não será feita por eleições democráticas. O parlamento polaco, um verdadeiro bordel, não é um lugar para os nossos ativistas. Preferimos mantermo-nos fora, respirar livremente, e esperar o nosso momento!
Q: A Polónia é um país muito conservador e tradicionalista, tal como a Hungria, no entanto, ao contrário da última, não tem nenhum movimento nacionalista genuíno representado no parlamento. Dado o aparente solo fértil para o nacionalismo no vosso país, o que pensam que retardou a ascensão de um partido nacionalista genuíno ao parlamento?
Em primeiro lugar devem compreender que a Polónia é de facto um país muito complicado. História difícil, anexação, duas guerras mundiais, e quase meio século sob ocupação comunista. Isto deixou uma espécie de estigma em nós e nos nossos compatriotas. Ainda existe uma grande divisão política e social na nossa sociedade. Muitas falhas nacionais existem ainda nos dias de hoje. A sua erradicação vai demorar muitos anos. Então, se a sociedade polaca parece ser conservadora comparada com a Ocidental, não significa que esteja em boa condição. Também afecta os nacionalistas polacos, claro. Como comunidade, fizemos muitos erros imperdoáveis. É difícil dizer quanto tempo perdemos em iniciativas sem valor e em ainda menos valorosas pessoas. Somos responsáveis pela situação presente no nosso país. Mas tenho que admitir, que hoje em dia, como comunidade, começámos a tirar conclusões, e talvez venham a haver algumas iniciativas no campo que referiste. Não é coisa que esteja fora de questão.
Q: O partido Lei e Justiça é populista e semi-nacionalista. Está agora bem estabelecido no poder e as sondagens indicam que tem uma base de apoio estável da população. A ascensão deste partido foi benéfica para os nacionalistas polacos? Talvez trazendo a opinião geral mais para a direita?
Sim é verdade. Todas as sondagens recentes mostram que o apoio ao Lei e Justiça se mantém alto e constante. É importante dizer que as eleições parlamentares da Polónia de 2015 foram muito excepcionais. No nosso parlamento não existe nenhum partido de esquerda agora. E depois? No nosso país os partidos políticos não têm posições próprias. Não existe diferença real entre ‘Esquerda’ e ‘Direita’. Os políticos mudam as suas preferências dependendo de quem lhes dá dinheiro. Eles são uma espécie de prostituta que trabalha para quem lhes dá mais. Alemanha, UE, EUA, Israel - posso falar de muitos muitos centros estrangeiros que tratam a Polónia como a sua colónia. Pior, eles encontram seguidores e apoiantes que estão agora em ambos os lados da barricada política. O mesmo se passa com o governo actual. Pode haver mais conversa sobre história e patriotismo no país, mas isto não é nada comparado a todas estas mudanças negativas. Somos contra o Lei e Justiça, nada mudou para nós.
Q: A Polónia tal como Portugal, tem uma taxa de natalidade extremamente baixa. Este é um dos maiores problemas e desafios que todas as nações Europeias/Ocidentais encaram. Têm alguma ideia de como resolver este problema? Que medidas tomariam para o resolver se se tornassem governo na Polónia?
Este é um assunto muito difícil. Pergunto-me se seremos realmente capazes de resolver o problema com novas leis e regulamentos. Claro, podemos falar de concessões especiais nos impostos, transporte público gratuito, descontos na saúde e medicamentos, benefícios sociais, etc. Mas é esta a solução, a sério? Afinal de contas, a nossa segurança social é tão extensa que é capaz de alimentar não só os polacos como também milhares de imigrantes nómadas. Portanto este problema deve ser muito mais complexo. Na nossa opinião, isto tem a ver com o nosso estilo de vida. A Europa está a morrer, porque a Civilização do Ocidente está a cair agora. Afastamo-nos dos princípios e tradições dos nossos pais. Corrompemos a ordem natural. Mudamos os papéis eternos. Qual é a nossa resposta? É a Revolução do Espírito. Em todo o continente, onde a nossa ideologia vive. Quando ser Europeu significar algo importante novamente, então as patologias como a baixa natalidade começarão a desaparecer. Tudo vai voltar ao seu lugar.
Q: Quais são as posições políticas e as opiniões do polaco médio relativamente ao multiculturalismo, nacionalismo, realismo racial, e anti-Liberalismo?
Actualmente, o polaco médio é uma pessoa focada principalmente na sua própria sobrevivência. Não tenho a certeza se esses termos lhe importam. Os polacos são tradicionalmente hospitaleiros para os seus convidados. Até temos um provérbio: “Convidado em casa, Deus em casa”. No entanto achamos que o convidado se deve comportar bem. Caso contrário, a nossa atitude muda rapidamente. Isto confirmou-se com as sondagens recentes sobre os refugiados. Os polacos parecem estar contra o multiculturalismo. A Raça é uma parte importante da nossa identidade. No que diz respeito ao “nacionalismo”, é usualmente associado negativamente devido à propaganda comunista. Não nos interessa. Não podemos agradar a todos. É impossível.
Q: A Polónia e a Ucrânia seriam o eixo central do idealizado projecto do Intermarium (uma possível futura entidade geopolítica na Europa de leste capaz de assegurar a existência da identidade Europeia e talvez um dia servir como plataforma para recuperar todo o Mundo Europeu). Têm alguma relação com os nacionalistas ucranianos? Como vêem o futuro deste projecto e como estão a planear concretizá-lo a longo-prazo?
O projecto do “Intermarium” é bem conhecido entre nós. Este conceito era muito popular entre os nacionalistas polacos, mesmo antes da Segunda Guerra Mundial. Hoje é também uma das nossas ideias relativamente à política externa. Nós desenvolvêmo-la e organizamos a nossa cooperação com outros grupos nacionalistas na Europa, de acordo com ela. Por outro lado, não acreditamos que se possa tornar realidade. Demasiados processos internacionais estão a acontecer à frente dos nossos olhos agora, muitos detalhes são-nos ainda desconhecidos, e a situação pode rapidamente mudar de forma inesperada para nós.
No que diz respeito às nossas relações com os nacionalistas ucranianos, é um assunto muito difícil para nós. A Terceira Via diz que toda a nação tem todo o direito à Liberdade e Independência. Nunca foi assunto de discussão e não há excepções a esta regra. Somos contra as ações do estado ucraniano, que é um típico exemplo de um sistema oligárquico e corrupto. Somos também contra as ações da Rússia de Putin que não pode de todo ser considerada um aliado do nacionalismo Europeu. Temos contactos com os nacionalistas ucranianos. Mas não a nível organizacional. Enquanto houver guerra, e os nacionalistas ucranianos não se definirem política e ideologicamente o suficiente, nada mudará a este respeito.
Q: Acham que a União Europeia se poderia transformar a longo-prazo numa entidade nacionalista e pró-Europeia com a ajuda do bloco do Intermarium dentro dela, ou deveria dissolver-se completamente?
Reformas e meias medidas são boas para democratas e liberais. Não para os nacionalistas. Podem-se mesmo reformar organizações que foram estabelecidas com o objectivo de destruir as Nações Europeias? Achamos que isto é impossível. Para nós: A UE é o inimigo número um do nacionalismo. Não podemos chegar à vitória sem a sua destruição. Mas não somos contra uma forma institucionalizada de cooperação entre Nações Europeias. Mas tem de ter o modelo certo e fundações ideológicas concretas, com profundo respeito pela soberania, tradições, e princípios de cada nação.
Q: Dada a forma como a situação actual está a evoluir na parte Ocidental da nossa civilização, desde os EUA à Alemanha, enquanto que os países da Europa de leste parecem ser os únicos que mantêm o mínimo de racionalidade e sensibilidade, estariam dispostos a aceitar-nos como refugiados no futuro? *risos* Dizemos isto de forma semi-séria, mas pela aparência da situação, pode muito bem chegar a esse ponto no futuro a longo-prazo...
<Risos> Quem sabe como se desenvolverá a situação? Talvez no futuro próximo sejamos forçados a enfrentar novas situações e condições como estas. Sem dúvida, a nossa luta é algo que vai além de fronteiras agora. Temos os mesmos inimigos, então podemos assegurar-te que todos os que estejam dispostos a lutar contra eles, serão bem-vindos aqui.
Q: Finalmente gostávamos de vos perguntar, como movimento mais experiente que agora está a progredir bastante, que erros devemos evitar, e quais devem ser as nossas maiores prioridades.
Obrigado por essas palavras generosas. Estamos muito contentes por estabelecer contacto entre os nossos grupos. Esperamos que esta entrevista seja o ínicio de uma frutífera cooperação entre nós. A nossa mensagem para vocês é uma e permanente. Nunca desistam! Confiem em vocês! Não olhem para o grupo dos outros. Não se envolvam em disputas estúpidas e ações sem sentido. Façam o que têm que fazer. Segurem-se à nossa ideologia! Este é o nosso maior tesouro e a única arma na luta contra o sistema. Nós temos características que os nossos inimigos não têm. Persistência, Fé, Fanatismo. Lembrem-se disto, e rapidamente chegará o dia em que as Nações europeias ressurgirão.
Acreditamos que somos capazes de construir uma verdadeira alternativa nacionalista à escala continental. Juntos: somos mais fortes! Temos de ir na mesma direcção, e assim a vitória será nossa! Saudações aos activistas do NOS! Viva o nacionalismo! Lutemos até à vitória!

Trzecia Droga (Terceira Via).

Trzecia Droga - Entrevista a Mário Machado (Nova Ordem Social)

Prometida entrevista anterior com a Mário Machado, a cabeça do português NOS-Nova Ordem Social. Muitas observações interessantes e algumas respostas foram significativamente outliers da nossa realidade polaca. Nós Recomendamos!
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domingo, 13 de agosto de 2017

NOS e a Educação

“Se os teus projectos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, educa o povo” (Provérbio chinês)

A Educação em Portugal
A “massificação do ensino” foi uma das promessas da revolução de Abril. Em que consistia? Consistia na promessa de que haveria uma Educação de qualidade e gratuita para todos; de que a partir dali passaríamos a ter quadros com formação académica e/ou técnica ao nível dos países mais avançados da Europa; e de que essa viragem daria origem a um salto civilizacional sem precedentes nesta área.

O Mito e a Realidade
Temos inúmeros universitários que cometem erros primários, com dificuldades em efectuar simples cálculos aritméticos e com baixos níveis de cultura. Também relevante, é a ausência total de valores, nomeadamente de valores patrióticos. Temos jovens que saem dos cursos profissionais e que, quando chegam às empresas, não conseguem corresponder às exigências das mesmas, prejudicando-as e desmotivando-se a si próprios. Quem é que ganha com esta situação? Não são certamente os nossos jovens, nem as empresas…
Os mitos marxistas do “ensino lúdico e centrado no aluno”, que têm sido alegremente implementados pelos sucessivos políticos do nosso regime, tiveram como resultado aquilo que se vê e que se constata.
Insiste-se num vergonhoso facilitismo, que tem obrigatoriamente de dar resposta à necessidade de manter determinados índices estatísticos. Como consequência, os professores vêem-se obrigados a inflacionar as classificações dos seus alunos, o que acaba por adulterar por completo aquilo que deveria ser o “espelho” do trabalho do aluno. A maioria dos alunos acaba o ensino básico com o “3” ou “4” nas diversas disciplinas (apenas dois níveis de diferenciação) e o “3”, como sabemos, é um repositório para “tudo”: alunos cujo nível corresponde realmente a um “3”, alunos que estavam próximos do “4” mas acabaram por ser prejudicados, alunos com “1” ou “2” que beneficiaram da boa vontade do professor e acabam por subir a nota… Enfim, acabamos por ter um (in)feliz “sistema de igualitarismos”, que adultera por completo o valor dos alunos: desmotiva os melhores e não proporciona a devida ajuda aos que têm mais carências.
Imaginemos a seguinte situação: o Manuel, que consegue ter um “3” na disciplina de matemática do 9º ano, e o João, da mesma turma, que não vai além do “1”. No ano seguinte, o João volta a reprovar, e dois anos depois, os professores, visto ser o 3º ano que o aluno frequenta a disciplina, “oferecem-lhe” o “3”. Reconhece esta história? É o que acontece inúmeras vezes no nosso sistema de ensino. Qual é a consequência? Tanto o João como o Manuel acabam por ter a mesma nota a Matemática do 9º ano, apesar de, indubitavelmente, o Manuel ter mais perfil para as competências dessa disciplina. De futuro, uma entidade empregadora, ou um estabelecimento de ensino, que queiram fazer uma selecção e tenham estes dois currículos em mãos, estarão a ser enganados pela deformidade do sistema, não tendo qualquer informação acerca da diferença entre estes dois jovens. E o que é que ganhou o João com as duas reprovações? É sabido que a maioria destes alunos não aprende mais por reprovar, ou seja, o Estado faz os jovens perderem anos da sua vida, apenas por uma questão “formal”, pois na prática, os jovens não tiram daí qualquer proveito.
O aluno que tem nível 2 mas o professor dá um “empurrãozinho” para o 3, encostando-o ao mesmo nível de 3 que muitos outros alunos cujo trabalho e perfil corresponde realmente a esse nível, é algo perfeitamente banal. E é porquê? Por causa do estigma da “reprovação” – há necessidade de subir as notas para o nível 3, devido a esse elemento omnipresente nas avaliações do nosso actual sistema ensino: a reprovação.
O caso do “João” e do “Manuel” é apenas um exemplo, que naturalmente pode ser estendido a qualquer outra disciplina, a qualquer nível de ensino. Quem é que ganha com esta deformação? Nem os jovens, nem os pais, nem as empresas,…  

Soluções Abstractas?
Como vimos, o Estado engana deliberadamente os Portugueses, alheando-se à sua obrigação de ajudar os jovens a lidar com o insucesso ou com o sucesso – colocando todos num nefasto e falacioso igualitarismo. Temos pela frente um novo desafio com o qual temos de sabemos lidar de forma racional: o ensino obrigatório até ao 12º ano, e o Estado terá de garantir que os jovens cumprem essa meta. Muitas vezes vemos os partidos mais “à direita” a falar da necessidade de maior exigência e rigor, e as pessoas perguntar-se-ão, e com razão: “Como é que podemos aumentar a exigência e o rigor com a realidade que temos?”. A ideia é que, de facto, se o fizermos, vamos então ter inúmeros jovens que nem o 9º ano completam, e vamos então regressar ao Portugal da década de 40 ou 50 no que toca aos níveis de Educação. Será este o caminho? Não é certamente - nós não o queremos! - mas muitos “teóricos” da nossa praça que alegam, de forma vazia e abstracta, a necessidade de maior exigência e rigor, sem explicar como; estão de facto completamente alheados da nossa realidade, ou certamente não sabem do que estão a falar.
Não queremos receitas do passado: queremos sim uma solução para o futuro!

A NOSsa Solução
Todo este problema tem uma raiz: chama-se reprovações. O sistema de ensino adultera as notas dos jovens por causa dos chamados chumbos. Coloca-se em segundo plano a qualidade e os processos do ensino, tudo por causa das reprovações.
O NOS propõe o fim dos chumbos, pois é a única forma realista e objectiva de se aumentar o nível de exigência e rigor, garantindo ao mesmo tempo uma clara diferenciação entre os alunos, reconhecendo o mérito dos que mais trabalham e activando os mecanismos necessários para os que têm mais dificuldades, mas nunca retendo o aluno – solução que a ele não traz qualquer benefício.
Defendemos que este sistema sem chumbos deverá ter início no final do 6º ano de escolaridade, quando o aluno completa o que denominamos como ensino fundamental.

Como seriam divididos os níveis de ensino?
O NOS propõe a existência do Ensino Fundamental que englobará os seis primeiros anos de escolaridade, no qual o aluno adquire competências/saberes gerais e elementares de diversas áreas, essenciais para o resto da sua vida como pessoa e como cidadão. Este ensino seria igual para todos, e apenas na via regular (não existe a alternativa profissional). No Ensino Intermédio (intermediário entre o Fundamental e o Complementar)que contemplará os 7º, 8º e 9º anos, o aluno poderia optar pela via regular ou pela via profissional, o mesmo acontecendo no Ensino Complementar (10º, 11º e 12º anos).

O Currículo Pessoal do Aluno (CPA)
O aluno fará o seu percurso escolar, construirá o seu CPA com base nas notas que obtém nas diversas disciplinas e exames, e esse currículo será real e fidedigno, mostrando claramente as áreas para as quais o aluno tem maior perfil. O Estado não retém o aluno: ORIENTA-O sim ACTIVAMENTE no seu percurso, de acordo com o seu perfil.
Nos 4º, 6º e 9º anos deverá ser feita uma análise ao currículo do aluno e os pais, juntamente com os professores, indicarão qual o tipo de curso adequado para o aluno.
Propomos que se realizem exames obrigatórios no final do 4º e 6º do ensino fundamental, no 9º ano do ensino básico e no final dos 11º e 12º anos do ensino secundário. Estes exames não servirão para reprovar: constituirão sim mais um elemento importante para o CPA, e que servirá para pais e professores terem em consideração aquando da escolha do percurso escolar mais adequado para o jovem.

Em rigor, o que estamos a propor não é simplesmente a abolição das reprovações, mas sim a supressão dos conceitos “aprovação” e “reprovação”. Estamos a falar de um paradigma de ensino totalmente novo!

Tipos de ensino e áreas do saber/competências
O Estado deverá introduzir uma cadeira de cultura geral a partir do primeiro ano do ensino básico, factor essencial à preservação dos nossos valores e identidade. Igualmente importante é a diversificação das áreas do saber e a sua valorização: nem só da Matemática e do Português vivem os nossos jovens – é necessário potenciar as suas valências nas outras áreas.
O Estado deverá não só reforçar o ensino na componente técnico-profissional, como também fomentar a existência de diferentes tipos de escolas para diferentes tipos de ensino: a escola académica e a escola profissional, garantindo a concentração do esforço e de valências similares no mesmo tipo de estabelecimento, por forma a beneficiar o estudante.
O ensino profissional no básico deverá ter uma estrutura diferente da que terá no secundário, sendo que no básico haverá, juntamente com a vertente prática, uma formação geral básica obrigatória com a duração de três anos. No secundário, que terá a duração de 2-3 anos, a formação será essencialmente prática e em situação real de trabalho, devendo o aluno estar já integrado numa entidade empregadora e aí dedicar boa parte das suas horas de formação previstas.
Tanto no ensino regular como profissional, para cada nível de ensino / área de competência deverão existir sempre, disciplinas em número superior às obrigatórias, por forma a que o aluno possa escolher quais as disciplinas que pretende frequentar, dentro do nível de ensino / área de competência seleccionados, podendo também alterar essa opção a meio do seu percurso, caso a opção inicial do aluno não esteja a corresponder às suas expectativas.
A classificação a atribuir aos alunos do ensino básico terá cinco níveis (1 a 5), enquanto que no secundário terá 10 níveis (1 a 10).
O modelo que propomos é dinâmico, e não estático: em qualquer momento do percurso escolar do aluno, este poderá transitar de um para outro tipo de ensino, de disciplinas, ou de curso, se for esse o entendimento de pais e professores na análise efectuada.

É proibido reter o aluno?
Não, de todo. A génese da nossa proposta reside essencialmente na necessidade de diferenciação das situações, e rejeitamos qualquer tipo de solução que imponha o caminho A ou B de forma cega, sem analisar as especificidades para cada caso. Apesar da nossa proposta ser no sentido de eliminar os chumbos, cada caso é um caso, e numa situação em que o aluno, juntamente com o seu Encarregado de Educação solicitarem a reprovação, apresentando razões válidas que justifiquem esse pedido, a situação deverá ser analisada no sentido de avaliar qual o benefício que o jovem, a sua família, e a comunidade em que estão inseridos poderiam retirar dessa situação.

Desemprego docente?
A percentagem de alunos que todos os anos reprova (cerca de 20%) são uma garantia de emprego para vários professores, pois garante-se assim que se conseguem encher mais algumas turmas, à custa da retenção de jovens. Irá o sistema que propomos aumentar o desemprego docente? Não obrigatoriamente; podendo mesmo conduzir a uma diminuição do mesmo, já para não falar do melhor aproveitamento que se fará deste recurso imprescindível para o nosso sistema de ensino: a classe docente – afectando os professores para um trabalho pedagógico adequado à sua formação e realmente útil e válido para os nossos jovens.
Os alunos que mostrem dificuldades em determinadas áreas mas tenham potencial para continuar naquele determinado percurso escolar que escolheram terão a garantia de apoios educativos que lhes permitam suprimir essas lacunas e vencer esses obstáculos. O número de professores necessários para esses apoios educativos compensará a diminuição das necessidades que se verificaria numa primeira fase, aquando da extinção das reprovações.
Um sistema de ensino de qualidade far-se-á sempre com os professores, e não sem eles.
A entidade empregadora, ou a escola que de futuro queira fazer uma selecção, terá um certificado de habilitações REAL e FIDEDIGNO das competências e saberes do candidato.
 A Nação terá, pela primeira vez, um registo absolutamente fiel acerca do perfil escolar dos seus cidadãos.

Autonomia das Escolas
Nós propomos um modelo de autonomia de escolas que a escola é entregue aos professores e por estes geridas, em articulação com a autarquia e comunidade local. O Estado, em função de factores variáveis como o número de alunos e a oferta formativa, deverá atribuir uma subvenção às Escolas, que a deverão gerir de forma autónoma.
Acreditamos que as escolas devem estar nas mãos dos professores e da comunidade local, não dependente de um Estado central. Esta é também uma forma de evitar os desperdícios e a corrupção que se tem visto desde sempre, em que más decisões de gestão não têm culpado nem responsável, pelo facto das decisões serem tomadas por essa entidade abstracta, impessoal, e partidarizada, que é o Estado.
O Estado deverá ser sempre uma entidade reguladora e fundamental no auxílio à função educativa, nunca uma entidade castradora como tem sido nesta 3ª república!

Direcções regionais eleitas pela comunidade
O excessivo centralismo actual, em que é o Estado a nomear os coordenadores das Direcções Regionais, é apenas um chamariz para a partidarização do sistema, para o compadrio, e para a escolha de pessoas que nada têm a ver com a comunidade em questão e que pouca competência técnica poderão ter para o desempenho da sua função.
As Direcções Regionais, órgão importante de defesa das identidades educativas locais, deverão ter os seus membros eleitos pelos membros efectivos das diversas comunidades escolares que compõem a região, numa eleição verdadeiramente democrática e popular “de baixo para cima”,  – nunca pelo ministério e pelos partidos que o controlam. Desta forma, aumentará a autonomia das escolas e respeitar-se-á a vontade popular e as especificidades locais.

PMEE – Prémio Mérito e Espírito Empreendedor
Dirigido a todos os alunos, no final de cada ciclo de ensino da escolaridade obrigatória, que se distingam dos outros pelo seu mérito e pelo seu espírito empreendedor – devidamente adaptado, consoante seja aplicado no ensino regular ou profissional.

Manuais Escolares: um “luxo” só para alguns?
A Maria tem dois filhos, um que está no 8º ano e outro que está no 6º. Para o filho mais novo, raramente consegue aproveitar algum livro do filho mais velho, pois apesar dos programas curriculares serem os mesmos, os livros são diferentes. A situação é-lhe familiar?
O Ministério da Educação (ME) deve garantir que os manuais não são substituídos todos os anos ou com uma frequência inusitada, algo que só beneficia os grandes editores livreiros, às custas dos Encarregados de Educação e suas famílias.
O Estado deverá garantir que ninguém deixará de completar a sua formação por carências económicas, e como se sabe, os manuais escolares representam uma fatia muito importante no orçamento familiar para a Educação. O ME deve estar ao lado das famílias, e não dos lóbis do grande capital.

Pequeno-almoço na Escola?
PNAC – Programa Nacional de Acção Escolar – Instituir o pequeno-almoço para todos os alunos carenciados abrangidos pela escolaridade obrigatória, independentemente de serem ou não beneficiários da ASE.
A atribuição do ASE, e de outros eventuais benefícios, deverão ser imediatamente suspensos no caso do Encarregado de Educação (EE) do aluno não cumprir com as suas obrigações que o estatuto de EE lhe confere, entre elas, a obrigatoriedade de se apresentar na escola quando a sua presença for solicitada, e a obrigatoriedade de ressarcir a Escola de danos pelos quais o seu educando seja responsável (algo que já acontece, por exemplo, no Reino Unido).
Um maior rigor e controlo na atribuição do ASE, juntamente com a responsabilização dos Encarregados de Educação que não cumpram com as suas obrigações, permitirá gerar um maior equilíbrio que possibilitará que todos os que realmente necessitem não se vejam privados do seu direito à educação, em detrimento dos que não trabalham e não assumem os seus compromissos.

O papel do ensino privado:
Tradicionalmente, a ideia da necessidade da existência de um ensino privado subsidiado pelo estado tem-nos sido oferecida em virtude da falta de alternativas por parte da rede estatal. Assim, as escolas privadas subsidiadas pelo estado cumpririam uma função que competiria àquele. Ora, se tal pode ter sido verdade em outras épocas, no presente não encontra qualquer justificação. A existência de escolas privadas que, de tal apenas ostentam o nome, visto serem subsidiadas generosamente pelo ministério da educação, consagra um desperdício de fundos públicos e conduz a um subaproveitamento da rede pública, na qual se incluem estabelecimentos que foram alvo de requalificação profunda e oferecem hoje condições materiais que são, muitas vezes, de excelência. Entenda-se: nada nos move contra o ensino privado, desde que o seja efectivamente. O que se contesta aqui é a existência de escolas que recebem fundos estatais quando, na mesma cidade, existe oferta pública perfeitamente capaz de satisfazer as necessidades de pais e alunos. Não podemos desperdiçar verbas desta forma, duplamente, investindo em obras de requalificação para, posteriormente, termos instituições de ensino que funcionam longe da sua capacidade, apenas para que alguns negócios se mantenham activos. Como tal, nenhuma escola privada deverá ser subsidiada pelo Estado se existir oferta pública na sua área de influência. No entanto, e dentro de uma liberdade de escolha que se deverá revelar, de facto, se um aluno não tiver possibilidade de frequentar o ensino privado por falta de rendimentos, sendo essa a sua vontade, bem como a dos encarregados de educação, o Estado deverá garantir-lhe o acesso, em igualdade de condições com aqueles que possuem capacidades financeiras para tal. Evidentemente, a frequência desse aluno será sempre condicionada pelos resultados que apresentar ao longo do seu percurso escolar.
Com esta medida simples, o Estado poderá poupar alguns milhões de euros em financiamentos que poderão ser canalizados para o apoio escolar, acabando também com um negócio que é, muitas vezes, apenas isso: um negócio. Sem financiamento estatal será então a qualidade das escolas privadas a ditar a sua manutenção, e as que forem efectivamente capazes e possuírem qualidade manter-se-ão convidativas. Naturalmente, o facto de verem cortados os financiamentos estatais não significa que não possam angariar fundos por outras vias, nomeadamente patrocínios de empresas ou outras, os quais deverão ser, sempre, declarados.

Ensino para adultos
O ensino para adultos não pode continuar a ser o que tem sido nos últimos anos: pautado pelo facilitismo, tendo apenas o intuito de conferir graus de escolarização mais elevados que nos aproximem da média da EU. Deste modo, os CQEP (sucessores dos CNO) serão encerrados e voltar-se-á ao sistema que vigorou durante muitos anos, o do ensino recorrente nocturno: por uma questão de qualidade e de elementar justiça. É inaceitável que um indivíduo consiga aceder ao 12ºano, por exemplo, nos moldes actuais, quando muitos, antes dele, se esforçaram ao longo de anos para darem conclusão aos seus estudos, fazendo sacrifícios que hoje não se vêem. O ensino nocturno recorrente garante maior qualidade, não implica maior despesa e não trabalha com vista a estatísticas, mas com vista à qualificação efectiva do maior número possível de indivíduos. Como tal, devendo pautar-se pela qualidade, não deverá ser visto pelos docentes como uma forma de aliviar trabalho, pelo que não contemplará qualquer redução no horário dos mesmos, caso optem ou sejam colocados a trabalhar neste regime. O tempo em que alguns docentes preferiam leccionar à noite, muitas vezes em circunstâncias questionáveis, para terem o dia livre para outras actividades terá de terminar. Exclusividade é a palavra de ordem. Qualidade é o princípio que norteará o ensino, seja nocturno ou diurno.

Ensino superior
O actual sistema de ensino superior, digamo-lo claramente, resulta em boa medida do desejo expresso por uma miríade de localidades de possuírem a sua própria instituição de ensino superior. Como este não é um princípio que norteie uma organização, seja do que for, terá de ser revisto.
Manter-se-á a divisão actual entre ensino superior universitário e politécnico, mas haverá uma progressiva redução do número de cursos, acompanhando, aliás, a diminuição de alunos que se tem vindo a verificar e que é suposto continuar. Tal situação apenas será reversível se as instituições, elas próprias, conseguirem captar alunos de outras proveniências, como sejam indivíduos que tenham concluído o 12º ano e desejem frequentar o ensino superior alguns anos depois, indivíduos que desejem concluir cursos deixados numa certa fase ou outras situações, sempre devidamente verificadas. O que não pode continuar a existir é um número de cursos e de instituições como até agora, apenas por razões de conveniência. O estado não tem a função de agência de emprego e as instituições e os cursos que não consigam atrair alunos deverão ser encerradas. É verdade que o ensino politécnico, sobretudo, veio dar, e dá, vida e estímulo à actividade económica e dinâmica social a muitas localidades do interior, mas terão de ser essas instituições, se quiserem sobreviver, a tornarem-se atractivas, sem estarem dependentes de um financiamento estatal que, muitas vezes, não tem retorno. Não nos podemos dar ao luxo de formar profissionais que, posteriormente, vão emigrar para outros espaços dentro da Europa, ou mesmo fora, onde farão uso das suas competências. Esta situação será igualmente válida para as universidades, cujos cursos que não apresentem níveis de frequência aceitáveis deverão encerrar. Estas questões levam-nos, desde logo, ao problema do financiamento. Dentro do espírito da autonomia universitária, aquele terá de ser feito de forma muito simples: através do estado e das próprias instituições, que deverão captar, cada vez mais, boa parte do seu financiamento num sistema concorrencial que deverá estimular a qualidade do trabalho e da investigação. Este será um critério fundamental para a atribuição de verbas estatais: o número de artigos científicos publicadoo número de trabalhos apresentadoa percentagem de docentesdoutoradosa percentagem de empregabilidade dos cursos determinarão, em parte, o financiamento do estado. O sistema de propinas deverá, naturalmente manter-se, sendo que aumentará progressivamente à medida que os alunos não apresentem resultados. Assim, o aluno que frequente o ensino superior durante, digamos, dez anos, sem resultados visíveis, deverá pagar mais (nota: isto levanta o problema de saber se os professores não irão reter alunos indevidamente, problema a resolver). Para aqueles alunos que, efectivamente, desejem frequentar o ensino superior e não tenham condições económicas para tal, o estado deverá assegurar um sistema de bolsas que lhes permita a desejada frequência, a qual estará sempre dependente dos resultados apresentados.
Seja como for, e em resumo, o Estado não pode ser uma agência de emprego para professores ou seja quem for, e as instituições de ensino superior que não se revelarem capazes de competir e mostrar qualidade, terão de compreender que não têm lugar no universo académico.
Quanto ao ensino superior privado, o Estado deverá manter, essencialmente, uma função de supervisão, garantindo a qualidade do ensino aí ministrado, encerrando instituições quando não apresentem essa qualidade e impedindo a proliferação de situações menos transparentes como as que se têm verificado até aqui, em diversas ocasiões, e envolvendo inclusive políticos e pessoas com responsabilidades na nossa sociedade. O ensino superior privado, para a sua própria valorização e credibilização, não pode ser visto como uma forma fácil de adquirir títulos académicos.
O ideal, em termos de ensino superior, seria, naturalmente, o regresso á situação pré-Bolonha. Os cursos superiores deveriam regressar ao seu formato temporal anterior, e não manter a sua estrutura actual, que é apenas uma forma de manter os alunos mais tempo nas faculdades, com a promessa de valorização académica mas que, na realidade, apenas conduz á desvalorização dos graus pela sua massificação – cada vez existirão mais mestres e doutores, mas a sua valorização será, progressivamente, menor.

“Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espirito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa” (Alfred Montapert)


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Maternidade e Matrimónio

Um Estado verdadeiramente Nacional deve criar o ambiente e os meios necessários para que a mulher possa completar a sua maternidade. A mulher tem um carinho incondicional pelos seus filhos. Esse é o carinho que devem, além disso, os filhos às suas mães: incondicional, como o amor à Nação.
A Mulher É A ÚNICA CAPAZ DE FORMAR NA PLENITUDE UM FILHO.
A grandeza do povo depende da qualidade dos seus componentes e é preponderante a importância da Mulher como formadora: do seu sacrifício depende o futuro da Nação, o sermos superiores ou medíocres. Mas formar vai muito mais longe que alimentar a criança; é, além disso, transmitir a cultura espiritual e física, estimular a inteligência e, sobretudo, transmitir valores superiores, que levam à melhoria do nosso povo e da nossa nação. Isto é: HONRA, LEALDADE, HONESTIDADE, CUIDADO FÍSICO E MENTAL, AMOR À PÁTRIA, AO SOLO, À SUA HISTÓRIA E AO SEU SANGUE.
A Natureza da Mulher tem características próprias que a fazem diferente do homem. A Mulher é naturalmente mais expressiva, mais bondosa e muito frequentemente, mais forte que o homem, especialmente quando se apresentam problemas económicos ou familiares nos quais até o mais certo pai de família tem costume de se lançar ao precipício ou perde as esperanças com facilidade. Essa vontade feminina está relacionada quase instintivamente com a mais importante das funções naturais da Mulher: a maternidade e o equilíbrio. É o seu instinto de mãe, de patroa do lar, de alma da casa e de protectora.
No entanto o Estado deve ser parte na defesa da estabilidade familiar, coisa que hoje em dia em Portugal, é quase inexistente. Contudo temos de lutar para conseguir superar as adversidades e tentar viver em harmonia, em nome da nossa felicidade, dos nossos filhos e do nosso Povo.
A mulher nacionalista exige o direito à liberdade pessoal e de modo nenhum o matrimónio leva a subordinação pessoal, legal ou psicológica da mulher, muito pelo contrário, exige uma responsabilidade conjunta com o esposo.
É essencial para o Matrimónio:
- Criação de uma família, ou seja, procriação e educação dos filhos num ambiente familiar.
- Alcançar uma união entre os cônjuges que se complementam pessoal e espiritualmente e que leve à elevação ética de ambos.
Se todos vivermos numa união familiar, com saúde física e psicológica facilmente atingimos a harmonia, a nossa felicidade e de toda a Nação.
Feminismo
Doutrina cujos preceitos indicam e defendem a igualdade de direitos entre mulheres e homens. Movimento que combate a desigualdade de direitos entre mulheres e homens. Ideologia que defende a igualdade, em todos os aspectos (social, político, económico), entre homens e mulheres. (Etm. do francês: féminisme).
A organização NOS – Nova Ordem Social, não confunde a luta justa das mulheres em erradicar a violência exercida contra elas, das mais diversas formas, com o feminismo. 
O feminismo é tão somente um pseudo-machismo, visto que torna homens e mulheres iguais, não permitindo que se valorize as diferenças de sexo. Querer submeter a mulher a um padrão masculino, é realmente uma subversão da alegria de ser mulher consciente das suas capacidades de gerar vida e nutri-la por exemplo.
Obviamente que as mulheres enquadradas no Nacionalismo, sabem que o estereótipo machista ou feminista, só trazem questões de índole superficial e que na realidade, não permitem o desenvolvimento são da pessoa feminina no seu todo. Vejamos, a tão propagada igualdade entre géneros, ainda não reconheceu às mulheres o mesmo salário por funções iguais, não concedeu à mulher leis que a valorizem como mãe, inclusive, retirando benefícios que já existiram, não tornou as mulheres menos alvo de violência doméstica, assédio, violação, etc.
O que reparamos, é uma tentativa absurda, de colocar a mulher no mesmo patamar que o homem no que favorece a sociedade consumista, mas continuando a inferiorizar a mulher a um padrão submisso e violentado, nas questões familiares, sociais e laborais.

NOS não diminuímos a mulher a um ser servil e inculto (como o feminismo quer fazer crer), aliás, a nossa visão da mulher é sagrada. Reconhecemos nas nossas fileiras, o valor das mulheres, e respeitamos o Ser inteligente, activo e empenhado que as mulheres Nacionalistas demonstram na sua totalidade.
A mulher como complemento do homem e vice-versa, é essa a nossa premissa!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Nova Ordem Social Vs Multiculturalismo

Porque NOS opomos ao multiculturalismo
O multiculturalismo é um fenómeno e uma ideologia relativamente recente.
Sempre existiram povos e culturas diversas em contacto, beneficiando-se mutuamente, trocando ideias, tecnologia, e descobertas. No entanto aquilo que os liberalistas querem significar quando utilizam esta palavra, é algo muito diferente.
Para eles o multiculturalismo não significa uma troca e contacto saudáveis entre os povos, mas sim a descaracterização de sociedades e países (sempre Ocidentais/Europeus), através do influxo de massas enormes de população de civilizações totalmente diferentes e incompatíveis.
As elites liberais têm dois objectivos em mente ao promoverem e incentivarem este fenómeno. Um é servir os interesses dos oligarcas capitalistas, que pretendem enriquecer ainda mais com recurso a trabalhadores baratos, dispostos a trabalhar por uma fracção da remuneração que receberiam os Europeus caso não houvesse imigração massiva do Terceiro Mundo. O outro objectivo é o seu ideal da Globalização, o fim último do Liberalismo - Um mundo onde o Homem se “libertou” de todos os valores transcendentes; Família, Honra, Nação, Deus… e onde tudo o que resta ao Ser Humano é o dinheiro e o prazer material. Neste mundo não há lugar para identidade colectiva, para Nações, Raças ou culturas, e um dia até para famílias. A Humanidade transforma-se numa massa materialista, atomizada, e degenerada, de consumidores-produtores, que se preocupa apenas em comprar a última versão do Iphone, ver o jogo depois de chegar do trabalho, acumular dinheiro para o gastar em coisas inúteis de que não precisa, que não tem memória do passado do seu povo, amor pela sua identidade, fé no que quer que seja, desejo ou aspiração por algo maior.
Aos poucos as raças e as culturas dissolvem-se graças à entropia biocultural causada pela falta de fronteiras num governo mundial, pela tecnologia que transforma o mundo numa ‘aldeia’, e pelo desenraizamento e materialismo das pessoas.
Este não é o mundo que NOS defendemos… Queremos um mundo com diversidade, valores e beleza, onde as culturas, civilizações e as Raças - patrimónios únicos criados ao longo de milhares de anos - são preservados e continuam a evoluir e a desenvolver-se.
O sentimento de pertença, a consciência de se pertencer a um povo, a uma comunidade, é uma necessidade natural e está na base da dignidade humana. Nenhuma sociedade individualista pode ser saudável, e vemos isso já nos muitos fenómenos patológicos da nossa sociedade Europeia/Ocidental.
Queremos que a Europa, como entidade biocultural e civilizacional, continue a existir, também porque a amamos. A Natureza demorou muitos milhares de anos a criar o nosso povo, do qual os portugueses são uma expressão. É uma entidade viva da qual fazemos parte e que também faz parte de nós, uma extensão da nossa família e do nosso ser.
Não se trata apenas de preservar um aspecto estético do nosso povo (o que só por si já é importante); a nossa cultura e civilização depende de raízes biológicas, e é por isso que onde quer que hajam Europeus vemos os mesmos padrões de sociedade, da mesma forma que acontece com os Africanos, seja na África Subsahariana, Haiti, sudeste dos EUA, nordeste do Brasil, Detroit, ou nos subúrbios das cidades Europeias.
NOS estamos nesta luta pelo nosso povo, pela Europa e por Portugal, para que tenham um futuro digno do seu passado. Precisamos de acordar deste torpor, pois se tivermos vontade o nosso futuro pode ser brilhante, temos fé que sim; o nosso povo chegará às estrelas, literalmente e figurativamente!

sábado, 5 de agosto de 2017

Simon Lindberg intervjuad av nationell portugisisk organisation

INTERVJU. En intervju med Motståndsrörelsens ledare har idag publicerats på Nova Ordem Social:s (NOS) blogg och Facebook-sida.
Från Facebook-sidan blev intervjun på engelska direkt bannad tillsammans med kontot tillhörande en av ledarna för organisationen, Mario Machado. På bloggen ligger den dock kvar på både engelska och portugisiska. Här kommer intervjun översatt till svenska.

Mario Machado.
God dag från Nova Ordem Social (Nya sociala ordern)! Vi portugisiska nationalister är väldigt glada över att få göra denna intervju med dig och därmed bekanta oss med er verklighet i Norden.
Kan du börja med att ge oss en introduktion till Nordiska motståndsrörelsens historia, målsättningar och ideologi!
Ok! Nordiska motståndsrörelsen grundades 1997, alltså för tjugo år sen nu. Eftersom att det då fanns en hel del subkulturella inslag i den nationella rörelsen grundades Motståndsrörelsen för att ge vårt folk ett mer sunt och seriöst radikalt alternativ som varken var en skinhead-rörelse eller en ”hollywood-nazistisk” organisation.
Vi är nationalsocialister och vill inte bli kallade för, eller etiketterade, som något annat. Nationalsocialismen har svar på livets alla frågor och är mycket mer än bara ett politiskt alternativ, det är en komplett världsåskådning!
Vår syn på nationalsocialism är inte direkt kopierad från NSDAP, utan är anpassad efter moderna nordiska förhållanden, men där ändå grundvärderingarna är de samma. Vår politik handlar om att bejaka det som är naturligt och det som är bäst för vårt folk.
Vårt första mål är att skapa ett självständig nationalsocialistiskt och enat Norden, fritt från Sions bojor och de verktyg som används emot oss, såsom massinvandring, kulturmarxism och ränteslaveri. Vårt andra mål är att från denna fästning i Norden nå ut i världen för att hjälpa andra människor att slå sig fria.
Nordiska motståndsrörelsen har nyligen bildat ett parti i Sverige. Hur realistiskt tror du det är att nationella i ert land kan ta makten genom parlamentariska val innan det matematiskt kommer bli omöjligt på grund av de pågående demografiska förändringarna?
Jag ser det som närmast omöjligt att nå seger enbart genom parlamentariska val i Sverige. Det är våra fiender som sätter upp vilka regler som gäller i den liberala demokratin och de kommer aldrig att tillåta oss att vinna ett val, demografiska förändringar eller inte. Anledningen att vi ställer upp i val är främst för att det ger oss ytterligare en plattform att arbeta ifrån för att sprida vårt budskap till folket.
Har ni planer på att expandera organisationen även utanför den nordiska regionen? Skulle Motståndsrörelsen kunna existera i vilket etniskt europeiskt land som helst i världen?
Man ska aldrig säga aldrig, men just nu finns det inga sådana planer. Däremot hjälper vi mer än gärna seriösa nationella partier och organisationer utanför Norden att etableras och växa. Vi menar också att det vore väldigt bra om andra kopierade våra politiska mål och vårt sätt att arbeta. Att andra inspireras av och får hjälp av oss att skapa och utveckla sina egna organisationer i nära samarbete med oss helt enkelt. Att redan ha en starkt etablerad kontakt från grunden skulle också göra saker och ting enklare för oss alla i framtiden när vi verkligen måste hålla ihop för att ha en chans mot världssionismen.
Hur viktigt tror du det är med internationellt samarbete mellan nationella? Tycker du också att det är viktigt att samarbete med utomeuropeiska nationella så som exempelvis nationalsocialistiska bröder i USA?
Som jag svarade på den föregående frågan; i framtiden kommer vår existens att hänga på samarbete. Verkligt hjälpsamma gentemot varandra tror jag dock inte vi kommer kunna vara förrän någon av oss får reellt inflytande i sitt land och stora resurser att förfoga över.
Jag tycker vi ska vara öppna gentemot alla människor runt om i världen som önskar bekämpa de destruktiva krafter som styr världen idag och skapa en bättre morgondag. Våra fiender arbetar globalt och därför måste vi också göra det. Problemen vi står inför drabbar dessutom hela världen, inte bara Europa.
I dagens högteknologiska globaliserade värld där också vissa civilisationer håller på att växa sig enormt starka verkar det logiskt att européer från världen över samarbetar och enas för att kunna stå upp mot dessa supermakter. Exempelvis har vi Kina vars population går över en miljard.
Även moderna magnifika vetenskapsprojekt och annat som exempelvis att kunna utnyttja energin ur kärnfusion eller att utforska solsystemet kommer att kräva enorma uppoffringar som lättast kunnat nås genom enighet. Vad är dina lösningar på dessa problem? Borde européer världen över etablera någon form av överstatlig organisation? Kanske en konfederation eller till och med en federation med enad armé osv?
Jag är starkt emot internationaler som Sovjetunionen, eller dess moderna kopia, som Europeiska unionen utgör, men tror absolut på djupt samarbete och dialog mellan fria suveräna stater. Jag ser också att detta samarbete och denna dialog, fria nationer emellan, måste nå även utanför Europa.
Som du säger blir världen mer och mer globaliserad och våra fiender starkare genom detta vilket gör att jag också tror att det är en nödvändig lösning att mindre länder enas till större, precis som vi har en målsättning att göra med de nordiska länderna. Mindre länder där folket rasligt och kulturellt har mer som enar dem än skiljer dem åt borde gå samman och sedan samarbeta med andra fria nationer.
Många europeiska nationalister ser en strimma av hopp i Ryssland med anledning av att de som supermakt utgör en motpol till globalismen och för att de står upp för traditionella värderingar. Andra anklagar Ryssland för att vara opportunister när de stödjer nationalister i väst (för att det gynnar deras geopolitiska läge) samtidigt som de utövar hård repression mot ryska etnonationalister i sitt eget land. Tror du att eurasianismen, i det långa loppet, utgör ett hot mot europeisk etnonationalism? Hur ställer ni er till den ryska regeringen och ukrainska nationalister?
Jag tycker att Putin och Ryssland är oerhört mycket bättre än koalitionen jUdeSA-Israel. Jag tror också att Putin i många avseenden är mycket bättre än de förrädare som idag styr de nordiska länderna. Detta betyder dock inte att jag tror att Putin är genomgod. Det finns judiska oligarker bakom kulisserna i Ryssland också och att därför hoppas att Putin skulle ge oss européer vår ultimata frihet är oerhört naivt. Faktum är att ingen kommer att ge oss frihet – istället måste vi själva kämpa för den!
Bland de ukrainska nationalisterna finns där helt säkert bra element, men tråkigt nog har många av dem blivit vilseledda eller köpta av sionister i väst. Främst är det sorgligt att se hur konflikten i Ukraina utnyttjats av sionister för att få vita nationalister att kriga mot varandra. Istället för att skjuta på en rysk eller ukrainsk broder borde de enas och rikta sina vapen mot de som drar i trådarna.
I Portugal har de nordiska länderna länge setts som extremt framgångsrika både vad gäller samhällsuppbyggnad och ekonomi. En vacker plats på jorden där fattigdom knappt existerar, där folk uppför sig korrekt och arbetar hårt och där kvinnorna är otroligt vackra. (Skratt)
Men, nu för tiden ses också nordborna som motsatsen till sin vikingaförfäder; de allra mest ”toleranta”, undergivna, främlingsälskande och ”progressiva” folken i hela västvärlden, ja rent av arketypen av Nietzsches ”slavmoral”. Hur kunde det bli så här? Hur kunde ett så framgångsrikt, produktivt, välorganiserat och intelligent folk komma att bli så här självdestruktivt och kulturellt degraderat? Hyser inte svenskar generellt någon som helst kärlek till sitt eget folk, vad dessa skapat och skönheten i sin egen identitet?
Faktum är att dessa två motsatser du refererar till är väldigt nära sammanlänkade med varandra. De nordiska länderna hade inte varit där de är (eller kanske där de var) om det inte vore för det nordiska folkets rasliga egenskaper. Altruism, gemenskap, naivt förtroende för sin nästa och för sina auktoriteter och lojalitet finns i vårt blod. I vårt DNA.
Detta har för det första gjort att sionisterna verkligen valt att fokusera på vårt folk med sin propaganda eftersom de är oerhört rädda för att vi skulle resa oss mot dem. Att segra genom att splittra oss har blivit än mer prioriterat i Norden än i många andra länder.
För det andra har våra rasliga egenskaper utnyttjats i fiendens propaganda. Att hysa ett naivt förtroende för sin nästa och sina auktoriteter, och därigenom även för media, är verkligen beundransvärda egenskaper i ett sunt samhälle, men när fienden har infiltrerat regeringen och tagit kontroll över median är det istället riktigt dåliga och rentav farliga egenskaper.
Svenskar älskar helt enkelt inte sitt folk eller land eftersom skolor, media, politiker och kulturpersonligheter i århundraden (för detta började redan med kristnandet av de nordiska länderna) har skrikit ut hur dåligt det är att älska dig själv och dina egna och att du istället ska älska hela världen på samma vis. Att alla människor är lika lite värda och att vi inte har någon rätt att vara mer lyckliga eller framgångsrika än någon annan.
Självklart är det omöjligt att älska hela världen och detta har istället lett till att vårt folk inte älskar någonting alls. De har förvandlats till zombies som antingen bara bryr sig om sig själva och huruvida de ska köpa den senaste smarttelefonen eller inte, eller så bryr de sig sååå mycket om hela världen – undantaget sitt eget folk.
Vad är dina åsikter om den tekniska utvecklingen kring gen-modifikationer och interaktivt embryo-urval? Något farligt och omoraliskt eller ett verktyg som enkelt och smärtfritt kan användas för att förbättra och säkra folks unika genpool?
Speciellt med anledning av de krafter som idag styr världen är jag mycket orolig för den här ”utvecklingen”. Vi måste vara väldigt försiktiga när det kommer till att manipulera naturens skapelser. Jag tror annars att naturen kommer slå tillbaka och straffa dessa försök att leka gud genom exempelvis naturkatastrofer och sjukdomar.
I framtidens fria nationella stater är det en något annorlunda fråga dock. Självklart ska vi vara försiktiga med att försöka manipulera naturen även då och aldrig någonsin skapa möjligheter för designade bebisar och liknande, men däremot lägga resurser på eugenik och forskning för att komma bort från vissa ärftliga sjukdomar och liknande.
Hur ses Portugal och det portugisiska folket, eller för den delen Sydeuropa generellt, bland det nordiska folket?
Jag tror de flesta invånarna i Norden ser på Sydeuropa som ett trevligt semestermål. Varmare länder med trevliga människor som är betydligt mer närstående oss själva än om du exempelvis åker till Afrika eller Asien. Förutom det vet jag inte om det finns så starka åsikter om portugiser eller sydeuropéer. Hett temperament, högljudda och mer sociala i jämförelse med nordbor kanske? (Skratt)
Tack så mycket för att du ställde upp på denna intervju. Vi hoppas att vi kan utveckla ett samarbete våra organisationer emellan och inspirera varandra. Vi önskar er stor lycka och framgång eftersom en seger för vem som helst av oss nationella européer vore en seger för oss alla. Har du några sista ord som du vill förmedla till det portugisiska folket?
Tack för visat intresse för vår organisation. Jag håller givetvis med dig kring att vem som helst av oss som når framgång kommer vara gynnsamt för oss båda!
Till det portugisiska folket vill jag säga samma sak som jag gör till de nordiska folken; Räta på ryggen och stå upp för er själva – låt inte våra folks fiender avancera utan motstånd. Ära era förfäder och höj svärdet för kommande generationer. Allt som byggts upp under tusentals år är just nu på väg att utplånas. Det är upp till dig nu. Tro inte på de defaitistiska lögnerna – tillsammans kan vi göra skillnad och förändra vårt öde!