sexta-feira, 28 de julho de 2017

A equação humana - Demografia

Um dos verdadeiros desafios da evolução na nossa sociedade ocidental, tem sido a forma como a equação humana balança o equilíbrio frágil que adquirimos, para percebermos este equilíbrio que se tem deteriorado avançamos com estas perguntas, simples mas necessárias:
As populações crescem?
As populações rejuvenescem?
As populações envelhecem?
Parece um contra senso? Parece uma pergunta demasiado infantil e de resposta rápida?
E se juntarmos a estas questões a imigração massiva que tem sido demonstrada como um processo de rejuvenescimento da nossa população? Continua a achar que somos ingénuos ao fazer estas questões?
No mundo real, as populações crescem ou entram em declínio através de entradas e saídas numéricas. Na equação demográfica que nos vendem só contam números: nascimentos, mortes e “migrações”.
Para NOS uma verdadeira forma de abordar a demografia Portuguesa, seria realmente apontar o estudo aos nossos ascendentes e descendentes, ou seja, nascimentos e mortes ( o aspecto migracional só fará parte de outro estudo, mais profundo, onde iremos envolver factores económicos e de incentivo ao desenvolvimento de zonas rurais através de um maior envolvimento natural no repovoamento das nossas zonas interiores, sempre visando a forma mais simples de aumentar os números: salvaguardar os nascimentos).A diferença entre nascimentos e mortes é o que se chama de Crescimento natural, apontamos este gráfico ( ver imagem ) para vos demonstrar simplesmente, a posição de Portugal, demonstrada no gráfico da Europa Ocidental. Como se pode ver , neste momento temos poucos nascimentos e a nossa população tende a alcançar uma idade avançada, o que nos demonstra que a nossa reposição populacional está a falhar, é por este processo de envelhecimento estar a caminho sem que exista um apoio verdadeiro à natalidade que nos estamos a sujeitar a um processo de substituição populacional, estamos a deixar que sejamos substituídos por massivas ondas migratórias vindas de países que exportam o seu excesso populacional.
Esse é outro assunto, vamos voltar ao nosso cantinho demográfico, em Portugal morrem em média 1400 pessoas por semana, e existem 1600 nascimentos em média no mesmo período, não se esqueçam que a mortalidade é transversal a todas as idades, ou seja, os números de adultos em idade activa, brevemente serão menores que os da população que requer mais apoio social e que estarão a usufruir ( merecidamente ) dos impostos cobrados aos que trabalham, e que por sua vez, se inibem em ter filhos, devido ao pouco tempo de que dispõem.
Aqui ficam alguns dos exemplos que este desequilibrio nos traz:
Problemas da pirâmide demográfica desequilibrada (envelhecimento da população sem renovação de gerações)
- falta de mão-de-obra productiva que financie o Estado social;
- falta de habilitação da mão-de-obra às novas tecnologias (os idosos nunca estão tão aptos face às inovações emergentes);
- aumento dos custos com segurança social, reformas, saúde.. sem que se forme produtividade que os sustente;
- redução da capacidade de defesa nacional;
- risco de perda da matriz cultural quando há mais nascimentos da população que entrou pela via da substituição populacional( imigrações massivas).
Propostas para uma inversão desta problemática pirâmide, a nosso favor:
- Aumentar a licença de amamentação da criança até aos 6 meses mantendo a remuneração a 100%, até aos 12 meses a 75% e até aos 18 meses a 50%;
- Proporcionar às mães a possibilidade de trabalhar a partir de casa até aos 24 meses do bebé e/ou flexibilização dos horários até aos 4 anos de idade (através de acordos celebrados entre a mãe e a empresa, sempre que as características do trabalho o permitam);
- O número de creches subsidiadas (ou seja o pagamento da creche de acordo com os rendimentos declarados pelos pais) pelo Estado em Portugal é manifestamente insuficiente: todos o sabem e demonstram boas intenções quando convém, mas nada fazem para resolver o problema. Neste momento só tem acesso à creche de forma gratuita quem é de facto muito pobre ou quem tem a famosa “cunha”. Propomos através da defesa da escola pública, o alargamento da rede de creches para suprir esta necessidade.
- Reforçar os abonos de família já existente.
- Criar um 4º escalão com direito a abono de família.
- Atribuição em tempo útil do subsídio parental. Há casos de progenitores que esperam dois e três meses pelo pagamento devido. Não estamos a falar de uma “oferta”: os pais descontaram dos seus rendimentos e trabalham para ter acesso a esse direito.
- Suspender o abono quando o EE do jovem não comparece, injustificadamente, na escola onde o educando está matriculado, quando convocado oficialmente pela mesma. De acordo com a legislação actual, o abono pressupõe a matrícula no ensino. Ora, entendemos que o acto de matrícula deve ser encarado como uma responsabilidade da qual o educador não se pode alhear, e não como um simples acto avulso, sem significado, que apenas se processa para se auferir rendimentos do Estado durante 12 meses. É um “contrato” que para ser efectivo tem de ser cumprido por ambas as partes: o Estado disponibiliza o abono, e em troca o educador acompanha o seu educando.
- Activar mecanismos de protecção da habitação familiar, perante situações de incumprimento no pagamento de prestações relativas a empréstimos para aquisição de habitação quando um (ou ambos) elemento(s) da família se encontrar(em) em situação de desemprego ou trabalho precário.
- Revisão dos custos relacionados com a interrupção voluntária da gravidez.
Estes custos que são absurdamente altos para permitir que se processe um aborto como forma de contraceptivo.Teoricamente, parece pouco compreensível que numa sociedade envelhecida e em que não há dinheiro para apoiar políticas de natalidade, se direccionem financiamentos públicos para a interrupção voluntária da natalidade. Mais incompreensível ainda são alguns custos associados a este fenómeno, e que o cidadão comum desconhece, como por exemplo o facto de não haver limite ao número de abortos por ano realizados pela mesma mulher , bem como o facto desta, se quiser dirigir-se de táxi ao hospital onde vai realizar o procedimento, ter direito a reembolso dessa despesa por parte do Estado; no entanto, uma grávida que opte por essa forma de deslocar até ao hospital, terá de pagar esse mesmo táxi, do seu próprio bolso. Faz sentido? Para NOS, não.

VER MAIS EM: NOVA ORDEM SOCIAL

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