segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Der Dritte Weg - entrevista a Mário Machado

1- Olá Mario, agrada-nos imenso a oportunidade de te podermos fazer algumas questões, mas antes de começarmos gostariamos que fizesses uma pequena apresentação sobre a tua pessoa e o teu movimento em Portugal.


Chamo-me Mário Machado e sou nacionalista desde os meus 14 anos de idade (1990). Aos 15 aderi à primeira organização nacionalista FDN (Frente de Defesa Nacional), e desde essa data (1990) até hoje mantive-me sempre activo no movimento das mais variadas formas. Tornei-me nacionalista porque tinha um forte ambiente patriótico e acima de tudo anti-comunista em casa , pois a minha família foi espoliada pelos marxistas após o golpe de estado de 1974 e a partir daí tudo surgiu naturalmente.
Hoje sou dirigente do NOS. Modéstia à parte, creio que sempre fui muito estimado pelos meus camaradas, e mesmo em alturas que não o queria, estes elegeram-me como o seu líder deste futuro partido, o que é uma honra. Hoje aceito isso naturalmente, principalmente depois de perceber que após o meu cativeiro, o movimento colapsou e desapareceu até à sua mais ínfima insignificância. Agora já é o sentido de dever, que não me permite declinar essa responsabilidade, que espero seja passageira, até aparecer a pessoa certa para o lugar.
A NOS surge assim dentro dos muros da cadeia, para colmatar essas lacunas e falhas no ativismo dentro do nosso movimento. A escolha do nome tem um duplo significado NOS quer dizer ‘we’ em português, e por extenso significa que queremos uma nova ordem social para a nossa pátria. Foi desde o início ponto assente entre os fundadores que a palavra social teria que estar presente!



2- Qual é a política, neste momento, seguida pelos partidos nacionalistas do teu país, em relação à invasão estrangeira que está a acontecer na Europa?
Não existem partidos nacionalistas em Portugal neste momento. No passado o PNR era um partido nacionalista, quando eu e os meus camaradas estávamos a orientar o partido, mas neste momento apenas se pode dizer que o PNR é no máximo um partido de direita patriótica.
Não se opõe a que não-europeus possam obter a nacionalidade ‘por serviços prestados à nação’, e integram não-europeus nas suas fileiras, que são estrategicamente colocados na frente das manifestações e marchas.
Fazem isto ao mesmo tempo que se auto-classificam como nacionalistas e se dizem defender a identidade Portuguesa e Europeia.

3- Como é o vosso trabalho político concretamente. Promovem acções de ajuda social? Como transmitem os vossos ideáis aos Portugueses? Usam métodos clássicos, como por exemplo: folhetos, stand's ou demonstrações? Qual o papel das redes sociais no vosso movimento?
O nosso movimento ainda é muito recente. Neste momento apenas estamos a criar estruturas pelo país e a promover as nossas ideias e o nosso movimento através das redes sociais. Claro que planeamos em breve usar esses métodos clássicos, e também criar organizações de solidariedade da mesma forma que movimentos como o Aurora Dourada, Hogar Social ou Casapound fizeram.

4- O que achas da idéia da tentativa de influênciar adeptos de futebol (ultras) para seguirem os nossos ideáis políticos? Faz sentido?


É uma ideia que não excluímos. Eu próprio estive associado a claques de um clube desportivo (Sporting), e sei que o nacionalismo é algo muito difundido e de fácil proliferação entre as claques desportivas.
Desde que os nossos membros tenham uma postura vertical e boa óptica não vejo problema e recrutar de qualquer grupo social do nosso país.


5- Uma pergunta sobre o teu país: Quando viajar para Portugal, o que tenho de visitar obrigatoriamente?


Portugal é um país com muito história e tem muitos locais bonitos para visitar, é difícil escolher. Mas sugeriria talvez cidades como Coimbra, Aveiro, Porto, e Lisboa (apesar da última por vezes já não parecer uma cidade Portuguesa ou Europeia).
Monumentos interessantes são a Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Palácio de São Bento… ou lugares como Sintra. Temos também praias muito boas, especialmente na parte sul do país.

6- O que podemos esperar do vosso movimento no futuro? Planeiam concorrer a eleições?


Como já disse, neste momento estamos a criar estruturas por todo o país e a crescer. Planeamos registarmo-nos como partido em breve, mas se antes das eleições autárquicas não o conseguirmos fazer, colocaremos candidatos de qualquer maneira (a nossa lei permite-o).
Passaremos de uma presença mais virtual para uma presença e actividades focadas no mundo real. Esperamos em breve ser mais conhecidos pelos portugueses e ser falados na comunicação social.

7- Estamos muito agradecidos por esta pequena entrevista. A última palavra pertence-te a ti?


Agradeço imenso o vosso interesse no nosso movimento. Para nós é muito importante a cooperação e laços entre movimentos nacionalistas Europeus, o nosso povo e civilização estão ameaçados por todo o mundo, e todos temos os mesmos desafios e problemas, temos que estar unidos, não só por causar disto mas também pela nossa identidade comum.

Desejo muito sucesso ao vosso movimento e convido-vos a vir a Portugal participar nos nossos eventos no futuro.
Saudações!

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